Segunda-feira, 26 de Maio de 2008

Galp alia-se à Algafuel para produzir microalgas em Sines

 
 
  A Galp Energia assinou, ontem, uma parceria com o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI) e a empresa Algafuel, tendo em vista a constituição de um consórcio para a produção  de biomassa e biocombustíveis a partir da cultura de microalgas e da respectiva sequestração de dióxido de carbono (CO2) na refinaria de Sines. Esta é, segundo Ferreira de Oliveira, presidente executivo da Galp, uma forma de «cumprir com as responsabilidades para com a comunidade que suporta o nosso negócio».
 
  O projecto vai envolver um investimento entre 1 e 2 milhões de euros. Numa primeira fase, será constituída, pela Algafuel, uma zona piloto de cerca de um hectare, depois de feitos todos os estudos e análises de modo a encontrar as espécies mais adequadas ao local e aos gases emitidos. A empresa espera que, em 2009, o protótipo já esteja a funcionar.
 
  O INETI ficará responsável pela definição do momento ideal para a colheita e pela extracção do óleo da biomassa resultante da “criação” de microalgas. Esse óleo será depois refinado na biorrefinaria de Sines, que entrará em funcionamento, segundo Ferreira de Oliveira, em 2010. Depois da fase piloto, iniciar-se-á a produção a uma escala industrial, ainda sem data prevista. «Acredito que vamos estar em pé de igualdade com as grandes multinacionais», afirmou o responsável da Galp, acrescentando que «sendo mais pequenos podemos ser mais ágeis e ambiciosos».
 
  Cada tonelada de microalgas produzida consome cerca de duas toneladas de CO2, tendo ainda uma acumulação intracelular de lípidos que pode atingir 60 a 70 por cento do seu peso seco. Estes organismos constituem-se, assim, como uma boa solução para as unidades de produção industrial cuja actividade seja condicionada pelas emissões de dióxido de carbono ou óxidos de azoto. Por cada 20 toneladas de crude refinado em Sines, são emitidas 4 toneladas de CO2 que, se utilizadas para alimentar as microalgas, produzirão duas toneladas de biomassa e uma tonelada de biocombustível.

 

(In, Ambiente Online, publicado a 14-03-2008)

Publicado por AlfaCreative às 15:19
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Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Cartoon sobre Biodiesel

De olho no Brasil

Publicado por AlfaCreative às 11:17
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Quarta-feira, 14 de Maio de 2008

Parceria Galp com Petrobrás no Biodiesel

Publicado por AlfaCreative às 23:31
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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Orçamento Escolar perante o consumo de combustível

 

 O biodiesel é vendido de acordo com a sua pureza. O biodiesel puro é representado por B100 e depois dependendo da sua mistura com gasóleo este valor vai diminuindo.

 

 Para que o biodiesel B100 seja utilizado nos autocarros é necessário que a escola realize algumas alterações nos motores. Este combustível em mistura, por exemplo B40 (consiste em 60% de gasóleo em mistura com 40% de biodiesel) não necessita de alterações nos motores.

 

 Todos os veículos construídos antes de 1995 ainda usam vedantes de borracha no circuito de combustível, não podendo usar B100. O uso de B20 deve ser acompanhado de uma inspecção periódica aos referidos vedantes, por exemplo no momento de manutenção programada dos veículos. Os veículos construídos após essa data poderão usar o B100 contudo é importante ter em conta que o bom poder solvente do biodiesel tende a limpar os detritos do gasóleo sujando os filtros na primeira utilização. A partir de então, poder-se-á usar qualquer mistura.

 

  Relativamente à perda ou não da garantia do fabricante sobre o automóvel, tendo em conta a utilização do biodiesel, até B5 todos os fabricantes aceitam a sua utilização. Para níveis mais elevados, deverá ser solicitado especificamente ao fabricante as condições específicas de garantia.

 

  De acordo com dados fornecidos por várias empresas, como a Space Energias Renováveis Lda, realizamos uma tabela, evidenciando os custos e benefícios:

 

 

      Combustível

Gasóleo

B100

B40

B30

300 L (p/semana)

360 €

232,3 €

309 €

321,75 €

Poupança relativamente ao Gasóleo

127,7 €

51 €

38,25 €

 

 

  É preciso ter em conta que esta tabela não contem os custos da alteração do motor para o uso do biodiesel a 100%.

 

  Neste caso o biodiesel estaria a ser vendido a 0.775cent. por litro de biodiesel B100, preço praticado actualmente pela empresa Space energias renováveis, Lda. Através da análise da tabela, verificamos que a alternativa do biodiesel B100 em termos económicos é a que apresenta maiores poupanças. O B100 em relação ao B40 apresenta algumas diferenças tais como:

  •  A necessidade de haver um investimento inicial para a alteração dos motores;

  •  Fica a utilizar obrigatoriamente só biodiesel.

  O biodiesel B40 é a quantidade usada pelas empresas de transportes TUB e Arriva nos seus veículos, sendo mesmo a quantidade mais recomendada a utilizar em autocarros. Este, poderá ser a melhor escolha para ser utilizado nos autocarros da escola, visto que este quando utilizado não exige qualquer alteração motora nos autocarros. Também, é o que melhor se adapta ás condições climatéricas (referidas anteriormente em "Estudo sobre as características da nossa escola") da região escolar, não afectando deste modo o armazenamento do mesmo.

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Publicado por AlfaCreative às 18:51
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Quinta-feira, 1 de Maio de 2008

Estudo sobre as características da nossa escola

  Para termos uma ideia das modificações que seriam implantadas na nossa escola Externato Infante D. Henrique para posterior aprovação do projecto Biodiesel decidimos realizar vários estudos, entre os quais:

  •  Estudo dos gastos com combustíveis para os autocarros;

  Este estudo visava identificar as vantagens ou desvantagens económicas da escola. Os autocarros da escola consomem, por semana e em média, 300 litros de gasóleo. Ao preço actual, são gastos 360 euros por semana.

 

  • Estudo das condições meteorológicas da área da escola;

  Uma das características do biodiesel puro é que este congela a temperaturas negativas. Devido a esta característica decidimos realizar um estudo sobre as condições meteorológicas da escola. Através do estudo climatérico realizado pelos alunos do grupo verificou-se que durante o Inverno (estação mais fria do ano) as temperaturas atingiam valores negativos, - 1ºC e -2ºC.

Desta forma, concluímos que durante o Inverno não poderá ser utilizado Biodiesel 100%. Pois, este congelaria afectando assim a sua utilização.

Para colmatar este grave problema será benéfico a utilização de Biodiesel com mistura de Gasóleo. No Verão não haverá qualquer inconveniente na instalação deste combustível na escola.

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Publicado por AlfaCreative às 13:32
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